segunda-feira, 29 de junho de 2009


Estou perdido no espaço
como estou perdido em mim mesmo
procuro sem saber
o que mesmo sei
busco mesmo sabendo
que talvez não irei encontrar.
Perdido estou
pela linha do tempo
pelas sucessões de momentos
sem fim
um dia irá terminar!
Somente no fim
saberei
o que realmente fui
o que sou
e realmente afirmarei
existo
e me encontrarei.
Após alguns dias sem publicar nada, por motivos pessoais, retorno com mais uma poesia monha, espero que gostem!!! CARPE DIEM

quinta-feira, 25 de junho de 2009


Mais uma noite se foi
vazia? talvez
repleta de sonhos
mais uma vez
vai...
Sem pressa de voltar
porque o tempo
é o meu lugar
as horas
são passageiras
os minutos
meus momentos
que ao passar
se tornam saudades.
Mais uma noite se vai
pelo infinito
se perde
deixando marcas
para o que será.
Mais uma noite se finda...
e eu estou aqui ainda
a pensar
no que será de amanhã
pois o hoje termina
sem rastro deixar...

terça-feira, 23 de junho de 2009


Com a correria do dia de hoje, seguidas de duas apresentações do Grupo que participo (Le Bizarre), não consegui escrver nenhuma poesia... por isso deixo pra vocês mais uma letra de Cazuza:


Boas Novas
Cazuza

Poetas e loucos aos poucos

Cantores do porvir

E mágicos das frases

Endiabradas sem mel

Trago boas novas

Bobagens num papel

Balões incendiados

Coisas que caem do céu

Sem mais nem porquê

Queria um dia no mundo

Poder te mostrar o meu

Talento pra loucura

Procurar longe do peito

Eu sempre fui perfeito

Pra fazer discursos longos

Fazer discursos longos

Sobre o que não fazer

Que é que eu vou fazer?

Senhoras e senhores

Trago boas novas

Eu vi a cara da morte

E ela estava viva

Eu vi a cara da morte

E ela estava viva - viva!

Direi milhares de metáforas rimadas

E fareiDas tripas coração

Do medo, minha oração

Pra não sei que Deus "H"

Da hora da partida

Na hora da partida

A tiros de vamos pra vida

Então, vamos pra vida

Senhoras e senhores

Trago boas novas

Eu vi a cara da morte

E ela estava viva

Eu vi a cara da morte

E ela estava viva - viva!

segunda-feira, 22 de junho de 2009


Somente o tempo trará respostas
aos nossos questionamentos
à vida que levamos
ao caminho que percorremos.
Somente a vida nos direcionará
através dos momentos
ao destino que iremos abraçar
lembranças e esquecimentos.
Caminhos se cruzarão
emboscadas, o desafio
encontros e desencontros
acertos, erros, sentido.
Vivemos somente agora
deixando o que fomos
abraçando o que somos
pois somente seremos
se tivermos a certeza
do que sou.

domingo, 21 de junho de 2009

Gostaria aqui de comentar um pouco as três ultimas poesias publicadas aqui neste blog (quando não especifico o autor, sabe-se que é de minha autoria)... São de cunho existencialistas, partindo de pressupostos observados no decorrer da vida, do dia-a-dia. A ultima poesia foi escrita hoje, inspirada em uma situação vivida. Um bom Domingo a todos, comentem!!!!

As cores confundem os olhares
as luzes alternam conforme o som
muitos se tornam perdidos
muitos se perdem
sem saber onde estão.
Felicidade, talvez
Passageira
ilusão a tal ponto
de não se saber o que faz
perde o sentido
de tudo o que se pensa,
o momento se torna capaz
onde tudo vale a pena
“é uma pena”!
que tudo se confunde
e se perde
pelo tempo.
As luzes nos controlam
em um movimento desconexo
a tal ponto de nos tornar
escravos de um momento complexo.

sábado, 20 de junho de 2009


Em meus sonhos nunca vejo
algo que queria ver
que talvez existisse
ou deixasse de acontecer.
São sempre as mesmas coisas
carências de um mundo melhor
de uma época que pudesse esquecer
todo o amor que não soube viver.
Ao fechar os olhos sempre recordo
das mesmas podridões
que se estampam no espaço
disfarçadas de belas rosas perfumadas
que em pouco tempo murcham
e se tornam mal amadas.
Imagens distorcidas passam
de um vôo longínquo e real
tal qual
a mentira inventada
algo que se esconde e se faz natural.
Figuras distorcidas descortinam
falsos efeitos de beleza
que contagia
no luar escondido incrimina
uma inventada magia
contamina.
Apenas estou a espera
de algo que me convença
que tais sonhos lançados nessa esfera
na verdade nunca existiram...

quinta-feira, 18 de junho de 2009


As faces da vida nos revela
o quanto devemos com ela aprender
pois existir é uma arte
que nos faz realmente ser.
Viver é estar no tempo
existir é estar presente
querer nem sempre é poder
querer, poder, viver.
Sinais apontam uma direção
Talvez desconhecida
futuro sem razão
história nunca vivida.
Pedaços se perdem no espaço
desmancham perdendo o sentido
como ondas vindas do mar
desfazem ao beijar a areia.
O tempo é meu lar
a vida minha acompanhante
a imensidão meu pretexto
“o infinito é pra sempre”.

Fernando do Vale, 17/06/2009

O Poeta não morreu...
está sempre presente
mesmo ausente
cantando aquilo que pensou
deixando tudo o que expressou
marcado no tempo
em um “tempo que não pára”.
Viveu como um “Maior Abandonado”
em seus sonhos, em seu pensamento
soube expressar a tal “Ideologia”
ao “Brasil”, “mostrando sua cara”.
A tal ponto “Exagerado”
sentia-se livre para voar
como um “beija-flor”
viajando em um “Trem pras estrelas”
sem se esquecer do “Ritual”
que “Faz parte do meu show”.
Tal “Beija-Flor”
partiu
dizendo sempre que a morte
não apresenta dor
pois “viu a cara da morte
e estava viva”.
E assim continua vivo
pois “é o cara”
e enquanto o mundo existir
“O Tempo não Pára”.

(Fernando do Vale, 17/06/2009)

Posso dizer que ontem, dia 17/06 estava inspirado... depois de algum tempo sem escrever, foram compstas 3 poesias que gostaria de partilhar com vocês. Espero que gostem!!!

terça-feira, 16 de junho de 2009

A poesia abaixo é de minha autoria, nos idos anos de 2005, quando escrevi muita coisa... ela relata um amor platônico, usando como metáforas a figura da noite. "Faço amor com as Estrelas" é uma frase minha também, e expressaesse contemplar profundamente a noite e sua sina.

De noite sinto-me escravo
a escuridão me domina
estou completamente apaixonado
por sua beleza, sua sina.

Sinto seu cheiro suave
sua forma de ser singela
que me deixa repleto de amor
em nossos momento, a sós.

Ès tu, ó noite amada
a razão do meu ser
“faço amor com com as estrelas”
me entrego ao puro prazer.

Mas tu me deixas aos poucos
sem mesmo se despedir
ansiosamente espero
um próximo anoitecer.

FERNANDO DO VALE
2005
“Carpe Diem”

FRASE DO DIA


"MUITOS FINGEM SER O QUE NÃO SÃO. DEVEMOS SER QUEM REALMENTE SOMOS"


Esta frase é de minha autoria... escrevi para questionar o mundo em que vivemos, as pessoas muitas vezes se esconde, se fantasiam, se mascaram e vivem em um mundo criado por elas mesmas... muitas vezes para agradar o mundo ou as outras pessoas em sua volta... devemos ser quem somos, pois só assim sentiremos felizes e realizados.

quarta-feira, 10 de junho de 2009



Codinome Beija-Flor
Cazuza

Pra que mentir

Fingir que perdoou

Tentar ficar amigos sem rancor

A emoção acabou

Que coincidência é o amor

A nossa música nunca mais tocou...

Pra que usar de tanta educação

Pra destilar terceiras intenções

Desperdiçando o meu mel

Devagarzinho, flor em flor

Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor

Em um codinome, Beija-flor

Não responda nunca, meu amor

Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia

Dentro da tua orelha fria

Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada

Um jeito de não sentir dor

Prendia o choro e aguava o bom do amor

Prendia o choro e aguava o bom do amor

Cultura Musical


Hoje acordei com essa música na cabeça... não sei por que; mas primeira coisa que fiz foi ligar meu computador e ver o clipe dela. O autor e compositor, com certeza é um grande expoente da mpusica Brasileira, marcado por sua irreverência e talente, o eterno exagerado Cazuza.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Um Colóquio sobre a Solidão (Infelicidade)


Este poema foi escrito por mim, no dia 04 de outubro do ano de 2005, em uma tarde chuvosa, querendo talvez expressar um momento de infelicidadade ou insatisfação vivido naquele momento.


Um Colóquio sobre a Solidão (Infelicidade)

Ah, estou infeliz!
Quisera ter um mundo à parte
todo meu, sem que alguém o descarte
pois pude fazer, nada fiz.
Os meus castelos ruíram-se e sutis
só ficaram à mão sem que se farte
A ilusão do meu sonho em toda parte
E tanto pensei... e nada fiz.
A tarde vem, defaz-me, descortina
Imagens que sonhei e sempre quis
Nada farei, nada fiz! É morto meu ideal
Em meus lábios se resume a dor fatal:
Ah, eu quisera ser, mas não sou feliz.

FERNANDO DO VALE, 04/10/05
TARDE CHUVOSA

Primeira Mensagem



Acabei de criar este blog... espero que gostem! Estou feliz, pois por aqui poderei compartilhar com vocês aguns de meus textos, frases, pensamentos. Espero que gostem, mandem sugestões, perguntas, recados... Muito obrigado pela visita!!!!!!!